Juiz da 2ª Vara Civil de Sao Lourenço MG, é afastado do cargo

Juiz é acusado de falsificar processos, vender sentenças para liberação de assaltantes e participação em “Golpe do Seguro" de R$ 24 milhões

O juiz da 2ª Vara Cível de São Lourenço (MG), Fernando Catapano Prince Xavier, foi afastado do cargo, conforme publicação desta quinta-feira (10) do Diário Eletrônico do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. As irregularidades praticadas pelo juiz ocorreram em 2009 quando o mesmo atuava em Itamonte. Após as denúncias apresentadas em vez de ser afastado, o magistrado foi transferido para São Lourenço. Novojornal vem desde 2009 acompanhando as denúncias e constatou que o TJMG só instaurou a sindicância, que agora afastou o juiz Catapano, em 21/07/2011 após processo disciplinar do CNJ e investigação da Polícia Federal. Entre as acusações que pesam contra Catapano estão à falsificação de processos, venda de sentenças para liberação de assaltantes e participação em um fraudulento esquema denominado em Itamonte de “Golpe do Seguro" no valor de R$ 24 Milhões, contra o Banco Itaú. Participaram do golpe contra o Banco Itaú além de Catapano os advogados Dr. Ruy Costa, Dr. Francisco José Costa e Dr. Ernesto Tzulrinik e o proprietário da Remeplastic Indústria e Comércio, Roberto Messora. Representantes, do Ministério Público e da Polícia Civil de Itamonte igualmente respondem a processos após investigação da Polícia Federal. Documentos que fundamentam a matéria: Movimentação no TJMG da sindicância contra o juiz Fernando Catapano Prince Xavier Dados de inteiro teor da sindicância Contrato falsificado pelos advogados Ruy Costa e Francisco José Costa juntamente com advogados do banco Itaú Matérias Relacionadas: CNJ-TJMG: Portaria confirma inspeção noticiada por Novojornal CNJ recebe dossiê sobre esquema montado no TJMG Desembargador pede e TJMG nega censura prévia ao Novojornal Desembargador mineiro é pego atuando em outras entidades TJMG: A vida secreta do desembargador José do Carmo Veiga “Justiça Tucana” cria tribunal de exceção no TJMG