
Eu nasci em Pouso Alto .MG, no ano de 1959 filho de gente humilde, da zona rural, criado na lida,desde de pequeno junto com meus Seis irmãos, nos anos 90, Eu e meu irmão Dimas resolvemos tentar a sorte na Cidade de Itanhandu,MG e montamos um pequeno comercio, na Rodoviária (antiga), nesta época conheci aquela que seria minha esposa e Mãe de minhas 02 filhas, no inicio da vida conjugal levávamos uma vida bastante normal e apaixonada,como a maioria dos casais, mas com o passar dos tampos começaram as divergências, apareceram os problemas e o que para alguns casais seria normal,uma coisa passageira e superável, no nosso caso culminou na separação.
Com a separação judicial foi então estabelecida a partilha de bens e a pensão pertinente as filhas
“pensão alimentícia” e mesmo eu não tendo uma renda fixa foi-me estabelecido um valor o qual não correspondia com minha realidade financeira, cometi meu maior erro em aceitar calado. O tempo foi passando ”e vale ressaltar que na partilha dos bens abri mãos de quase tudo que construímos casados, fiz questão que ela e minhas filhas ficassem no conforto naquilo construí com muito esforço. Sofri muito com a separação , fiquei afastado de minhas filhas, entrei em depressão, tive maus pensamentos, contudo apegando-me com Deus, ajuda dos amigos, da minha família, consegui superar as dificuldades. Diz o ditado de que após a tempestade vem a bonança e foi o que me aconteceu, após muita desilusão e sofrimento conheci uma pessoa maravilhosa que mudou completamente minha vida, minha cara metade, minha companheira, nos casamos e desta união nasceram duas meninas e foi neste momento que surgiu a necessidade de uma revisão nos pagamentos da pensão estabelecida pela justiça e pelo óbvio o de dar assistência a nova família. Os anos se passaram e a respostas referentes a isto nunca vieram, o MM SR Dr. Juiz, da Comarca de São Lourenço, MG, que presidia esta questão já se aposentou e não deu o seu parecer, o que prevaleceu na verdade foram as mazelas de advogados, deixando também a entender ao que tudo indicou omissão do Judiciário e o Ministério Publico, daquela Comarca, porque cheguei a estas conclusões? porque por varias vezes entrei com os pedidos de revisão e não obtive sucesso, solicitei as visitas para que eles pudessem constatar o outro lado da moeda, a veracidade dos fatos.
Um dos maiores absurdos de tudo isto se não bastasse o fato de os valores consumirem quase que 90% (Noventa por cento) dos meus rendimentos, trazendo, e muitos problemas para a criação de minhas pequenas não fosse a determinação de minha atual esposa a que tem me ajudado e muito seria um caos maior. Vale ressaltar que o maior absurdo de tudo isto esta no fato de minha Ex, ter uma situação financeira, um emprego e um salário bem maior do que o meu.Suportei por todos estes anos esta situação mas agora cheguei ao meu limite as vezes penso no que fazer, como vou solucionar isto, mediante a tanta incoerência e absurdos chego a certos momentos a questionar as forças divinas, peço a Deus para que eu não adoeça, o que iria piorar e muito a situação e que em algum lugar deste Mundo de meu Deus alguém ouça os meus lamentos.
luiz Carlos Lópes