sábado, 4 de dezembro de 2010

O tamanho de um Pesadelo



Eu nasci em Pouso Alto .MG, no ano de 1959 filho de gente humilde, da zona rural, criado na lida,desde de pequeno junto com meus Seis irmãos, nos anos 90, Eu e meu irmão Dimas resolvemos tentar a sorte na Cidade de Itanhandu,MG e montamos um pequeno comercio, na Rodoviária (antiga), nesta época conheci aquela que seria minha esposa e Mãe de minhas 02 filhas, no inicio da vida conjugal levávamos uma vida bastante normal e apaixonada,como a maioria dos casais, mas com o passar dos tampos começaram as divergências, apareceram os problemas e o que para alguns casais seria normal,uma coisa passageira e superável, no nosso caso culminou na separação.
Com a separação judicial foi então estabelecida a partilha de bens e a pensão pertinente as filhas
“pensão alimentícia” e mesmo eu não tendo uma renda fixa foi-me estabelecido um valor o qual não correspondia com minha realidade financeira, cometi meu maior erro em aceitar calado. O tempo foi passando ”e vale ressaltar que na partilha dos bens abri mãos de quase tudo que construímos casados, fiz questão que ela e minhas filhas ficassem no conforto naquilo construí com muito esforço. Sofri muito com a separação , fiquei afastado de minhas filhas, entrei em depressão, tive maus pensamentos, contudo apegando-me com Deus, ajuda dos amigos, da minha família, consegui superar as dificuldades. Diz o ditado de que após a tempestade vem a bonança e foi o que me aconteceu, após muita desilusão e sofrimento conheci uma pessoa maravilhosa que mudou completamente minha vida, minha cara metade, minha companheira, nos casamos e desta união nasceram duas meninas e foi neste momento que surgiu a necessidade de uma revisão nos pagamentos da pensão estabelecida pela justiça e pelo óbvio o de dar assistência a nova família. Os anos se passaram e a respostas referentes a isto nunca vieram, o MM SR Dr. Juiz, da Comarca de São Lourenço, MG, que presidia esta questão já se aposentou e não deu o seu parecer, o que prevaleceu na verdade foram as mazelas de advogados, deixando também a entender ao que tudo indicou omissão do Judiciário e o Ministério Publico, daquela Comarca, porque cheguei a estas conclusões? porque por varias vezes entrei com os pedidos de revisão e não obtive sucesso, solicitei as visitas para que eles pudessem constatar o outro lado da moeda, a veracidade dos fatos.
Um dos maiores absurdos de tudo isto se não bastasse o fato de os valores consumirem quase que 90% (Noventa por cento) dos meus rendimentos, trazendo, e muitos problemas para a criação de minhas pequenas não fosse a determinação de minha atual esposa a que tem me ajudado e muito seria um caos maior. Vale ressaltar que o maior absurdo de tudo isto esta no fato de minha Ex, ter uma situação financeira, um emprego e um salário bem maior do que o meu.Suportei por todos estes anos esta situação mas agora cheguei ao meu limite as vezes penso no que fazer, como vou solucionar isto, mediante a tanta incoerência e absurdos chego a certos momentos a questionar as forças divinas, peço a Deus para que eu não adoeça, o que iria piorar e muito a situação e que em algum lugar deste Mundo de meu Deus alguém ouça os meus lamentos.

luiz Carlos Lópes